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A Capital Consultoria, empresa comandada por filhos da ex-ministra, intermediaria negociações de empresas com o governo por meio da facilitação de contratos

Depois de cerca de quatro horas de depoimento, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, deixou, sem falar com a imprensa, a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, por volta de 13h30 desta segunda-feira (25). Erenice foi apontada em reportagem da revista “Veja” em setembro como participante de um suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil, onde ela ocupou os cargos de secretária-executiva e ministra-chefe.

A Capital Consultoria, empresa comandada por filhos da ex-ministra, intermediaria negociações de empresas com o governo por meio da facilitação de contratos. O advogado de Erenice Guerra, Mário de Oliveira Filho, encaminhou na semana passada à PF um pedidopara que o depoimento fosse adiado. Segundo ele, a intenção era que Erenice fosse a última pessoa a ser ouvida na investigação, pois é apontada como principal acusada.

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Segundo a assessoria da PF, Erenice depôs como testemunha e respondeu a todas as 100 perguntas do delegado que preside o inquérito, Roberval Vicalvi, o que resultou em nove páginas de depoimento. Ela colocou todos os sigilos à disposição da Polícia Federal e ao final da oitiva ela não foi indiciada.

A ex-ministra foi ouvida 41 dias após o início das investgações. Cerca de 20 testemunhas já prestaram depoimento na PF sobre o caso.

Quebra de sigilo

O jornalista Amaury Ribeiro Jr. ainda presta depoimento no mesmo local. Ele chegou à PF por volta das 9h30, mas no caso dele é no inquérito que apura a quebra de sigilo fiscal de dirigentes do PSDB e de pessoas ligadas ao candidato José Serra. A oitiva estava marcada para começar às 10h, mas ele começou a ser ouvido por volta de 11h05, segundo a Polícia Federal.

De acordo com a Polícia Federal, ele já foi ouvido no último dia 13 de outubro em São Paulo. Em junho, Ribeiro Jr. foi citado como participante de um grupo ligado à pré-campanha de Dilma Rousseff, que teria sido responsável por tentar organizar um esquema para espionar adversários e rivais petistas.

Jornalista investigativo vencedor de três prêmios Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro, Ribeiro Jr. diz ter sido sondado para trabalhar na pré-campanha de Dilma pelo jornalista e consultor Luiz Lanzetta, dono da Lanza. Até junho, a Lanza respondia pela comunicação da pré-campanha de Dilma, tendo sido conduzida à função por Pimentel, amigo de Lanzetta.

O objetivo único do trabalho, diz Ribeiro Jr., era identificar a fonte de vazamentos de informações dentro de um dos QGs da pré-campanha, uma casa no Lago Sul de Brasília. Afirma que o conteúdo de conversas em reuniões fechadas estava chegando à imprensa, municiando reportagens prejudiciais a Lanzetta, a Pimentel e ao chamado grupo mineiro.

Ribeiro Jr. diz então ter contatado Idalberto Matias, o “Dadá”, ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica e “amigo de muitos anos”, para ajudar na tarefa. Dadá, afirma, o apresentou ao delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo das Graças Sousa.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/10/erenice-guera-prestou-depoimento-durante-cerca-de-quatro-horas-na-pf.html

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